quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Por favor... pare! Agora!

Sempre me chamaram a atenção as placas de sinalização nas estradas brasileiras. Além de informar o óbvio necessário, como limite de velocidade (apesar de quase nunca respeitado), curva acentuada para direita, quebra-molas na pista, escola a tantos metros, e ainda perigo de animais na pista, o que me deixa estarrecida são as placas que não alertam, mas sim parecem que querem educar o motorista.

Fico boquiaberta quando vejo “Não jogue lixo pela janela do seu carro”; “Não danifique os sinais”, “Não construa às margens da rodovia”, e ainda a ótima “Obedeça à sinalização”! Pelo amor de Deus. Em que outro país do mundo é necessário colocar uma placa pedindo para que as pessoas obedeçam ao que já está escrito e supostamente é para ser levado à sério?

Em qualquer lugar, onde o povo tem educação, isto é default, no hace falta decir! Ok, todos sabemos que no Brasil sofremos alguns probleminhas de origens sociais, mas para mim, se está lá fincado na grama ou dependurado em um poste por uma entidade de trânsito, caramba, então é porque o negócio é sério! É ou não é?

Que fixem-se/proliferem-se mais daquelas plaquinhas caseiras, escritas em pedaços de pau, onde lemos “Vende-se mel”, “Panelas de barro a 10 REAL” e “Vende-se sacolé”! Essas nós sabemos que foram fincadas pelos senhorzinhos que vivem na beira da estrada e que querem levar um trocado com algumas delícias que eles mesmo produzem e, convenhamos, precisam ser avisadas, e ainda dão um charme à viagem e brindam aos motoristas com lembranças da viagem.

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